PROVÉRBIOS 26:23
23.COMO o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.
SALMO 103:1-22
1.BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
2.Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
3.Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades,
4.Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,
5.Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
6.O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos.
7.Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.
8.Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade.
9.Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.
10.Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades.
11.Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
12.Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
13.Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.
14.Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
15.Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce.
16.Passado por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido.
17.Mas a misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os fihos dos filhos.
18.Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.
19.O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.
20.Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra.
21.Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vos ministros seus, que executais o seu beneplácito.
22.Bendizei ao SENHOR, todos as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao SENHOR.
HEBREUS 2:1-18
1.PORTANTO, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.
2.Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
3.como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
4.testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
5.Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
6.Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lebres? Ou o filho do homem, para que o visites?
7.Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras de tuas mãos;
8.Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.
9.Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que pela graça de deus, provasse a morte por todos.
10.porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
11.porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
12.Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
13.E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
14.E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
15.e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
16.Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
17.Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
18.Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.
LAMENTAÇÕES 4:1-22
1.COMO se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro puro e bom! Como estão espalhadas as pedras do santuário sobre cada rua!
2.Os preciosos filhos de Sião, avaliados a puro ouro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!
3.Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.
4.A língua do que mama fica pegada pela sede ao seu paladar; os meninos pedem pão, e ninguém lho reparte.
5.Os que comiam comidas finas agora desfalecem nas ruas; os que se criaram em carmezim abraçam monturos.
6.Porque maior é a iniquidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.
7.Os seus nobres eram mais puros do que a neve, mais brancos do que o leite, mais vermelhos de corpo do que os rubis, e mais polidos do que a safira.
8.Mas agora escureceu-se o seu aspecto mais do que o negrume; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se, tornou-se como um pau.
9.Os mortos à espada foram mais ditosos do que os mortos à foem; porque estes morreram lentamente, por falta dos frutos dos campos.
10.As mãos da mulheres compassivas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo.
11.Deu o SENHOR cumprimento ao seu furor; derramou o ardor da sua ira, e ascendeu fogo em Sião, que consumiu os seus fundamentos.
12.Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.
13.Foi por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela.
14.Vagueiam como cegos nas ruas, andam contaminados de sangue, de tal sorte que ninguém pode tocar nas suas roupas.
15.Desviai-vos, imundos! gritavam-lhes; desviai-vos, desviai-vos, não toqueis! quando fugiram e também andaram errantes, dizia-se entre os gentios: Nunca mais morarão aqui.
16.A face indignada do SENHOR os espalhou, ele nunca mais tornará a olhar para eles; não respeitaram a pessoa dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.
17.Os nossos olhos desfaleciam, esperando o nosso vão socorro; olhávamos atentamente para uma nação que não nos podia livrar.
18.Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas; está chegado o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.
19.Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as águias dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.
20.O fôlego das nossas narinas, o ungido do SENHOR, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre os gentios.
21.Regozija-te a alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice passará também para ti, embebedar-te-ás, e te descobrirás.
22.O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mias de levará para o cativeiro; ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.
LAMENTAÇÕES 5:1-22
1.LEMBRA-TE, SENHOR, do que nos tem sucedido; considera, e olha o nosso opróbrio.
2.A nossa herança passou a estrangeiros; e as nossas casas a forasteiros.
3.Órfãos somos sem pai, nossas mães são como viúvas.
4.a nossa água por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha.
5.Os nossos perseguidores estão sobre os nossos pescoços; estamos cansados, e não temos descanso.
6.Aos egípcios e aos assírios estendemos as mãos, para nos fartarem de pão.
7.Nossos pais pecaram, e já não existem; e nós levamos as suas maldades.
8.Servos dominam sobre nós; ninguém há que nos livre da sua mão.
9.Com perigo de nossas vidas trazemos o nosso pão, por causa da espada do deserto.
10. Nossa pela se queimou como umforno, por causa do ardor da fome.
11.Forçaram as mulheres em Sião, as virgens nas cidades de Judá.
12.Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles; as faces dos velhos não foram reverenciadas.
13.Aos jovens obrigaram a moer, e os meninos caíram debaixo das cargas de lenha.
14.Os velhos já não estão mais às portas, os jovens já deixaram a sua música.
15.Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança.
16.Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós! porque pecamos.
17.Por isso desmaiou o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.
18.Pelo monte de Sião, que está assolado, andam as raposas.
19.Tu, SENHOR, permaneces eternamente, e o teu trono subsiste de geração em geração.
20.Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo?
21.Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes.
22.Mas tu nos rejeitaste totalmente. Tu está muito enfurecido contra nós.
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