sexta-feira, 30 de setembro de 2016

13 de Maio

PROVÉRBIOS 15:5-7
5.O TOLO despreza a instrução de seu pai, mas o que observa a repreensão se haverá prudentemente.
6.Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos ganhos do ímpio há perturbação.
7.Os lábios dos sábios derramam o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim.

SALMO 109:1-31
1.Ó DEUS do meu louvor, não te cales.
2.Pois a boca do ímpio e a boca do enganador estão abertas contra mim. Têm falado contra mim com uma língua mentirosa.
3.Eles me cercaram com palavras odiosas, e pelejaram conta mim sem causa.
4.Em recompensa do meu amor são meus adversários; mas eu faço oração.
5.E me deram mal pelo bem, e ódio pelo meu amor.
6.Põe sobre ele um ímpio, e Satanás esteja à sua direita.
7.Quando for julgado, saia condenado; e a sua oração se lhe torne em pecado.
8.Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício.
9.Sejam órfãos os seus filhos, e viúva sua mulher.
10.Sejam vagabundos e pedintes os seus filhos, e busquem pão fora dos seus lugares desolados.
11.Lance o credor mão de tudo quanto tenha, e despojem os estranhos o seu trabalho.
12.Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os seus órfãos.
13.Desapareça a sua posteridade, o seu nome seja apagado na seguinte geração.
14.Esteja na memória do SENHOR a iniquidade de seus pais, e não se apague o pecado de sua mãe.
15.Antes estejam sempre perante o SENHOR, para que faça desaparecer a sua memória da terra.
16.Porquanto não se lembrou de fazer misericórdia; antes perseguiu ao homem aflito e ao necessitado, para que pudesse até matar o quebrantado de coração.
17.Visto que amou a maldição ela lhe sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele.
18.Assim como se vestiu de maldição, como sua roupa, assim penetre ela nas suas entranhas, com água, e em seus ossos como azeite.
19.Seja para ele como a roupa que cobre, e como cinto que o cinja sempre.
20.Seja este o galardão dos meus contrários, da parte do SENHOR, e dos que falam mal contra a minha alma.
21.Mas tu, ó Deus o SENHOR, trata comigo por amor do teu nome, porque a tua misericórdia é boa, livra-me.
22.Pois estou aflito e necessitado, e o meu coração está ferido dentro de mim.
23.Vou-me como a sombra que declina; sou sacudido como o gafanhoto.
24.De jejuar estão enfraquecidos os meus joelhos, e a minha carne emagrece.
25.E ainda lhes sou opróbrio; quando me contemplam, movem as cabeças.
26.Ajuda-me, ó SENHOR meu Deus, salva-me segundo a tua misericórdia.
27.Para que saibam que esta é a tua mão, e que tu, SENHOR , o fizeste.
28.Amaldiçoem eles, mas abençoa tu; quando se levantarem fiquem confundidos; e alegre-se o teu servo.
29.Vistam-se os meus adversários de vergonha, e cubram-se com a sua própria confusão como com uma capa.
30.Louvarei grandemente ao SENHOR com a minha boca; louvá-lo-ei entre a multidão.
31.Pois se porá à direita do pobre, para o livrar dos que condenam a sua alma.

JOÃO 7:30-53
30.PROCURAVAM, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
31.E muitos da multidão creram nele, e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
32.Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele estas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
33.Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou par aquele que me enviou.
34.Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.
35.Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e ensinará os gregos?
36.Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Aonde eu estou vós não podeis ir?
37.E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
38.Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
39.E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
40.Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.
41.Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galiléia?
42.Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi?
43.Assim entre o povo havia dissensão por causa dele.
44.E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
45.E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Porque não o trouxestes?
46.Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
47.Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
48.Creu nele porventura algum dos principais ou dos fariseus?
49.Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
50.Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes:
51.Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?
52.Responderam eles, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia: Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu.
53.E cada um foi para sua casa.

1 SAMUEL 14:1-52
1.SUCEDEU, pois, que um dia disse Jônatas, filho de Saul, ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição dos filisteus, que está lá daquele lado. Porém não o fez saber a seu pai.
2.E estava Saul à extremidade de Gibeá, debaixo da romeira que havia em Migrom; e o povo que estava com ele era uns seiscentos homens.
3,E Aías, filho  de Aitube, irmão de Icabode, filho de Finéias, filho de Eli, sacerdote do SENHOR em Siló, trazia o éfode; porém o povo não sabia que Jônatas tinha ido.
4.E entre os desfiladeiros pelos quais Jônatas procurava passar à guarnição dos filisteus, deste lado havia uma penha aguda, e do outro lado uma penha aguda, e era o nome de uma Bozez, e o nome da outra Sené.
5.Uma penha para o norte estava defronte de Micmás, e a outra para o sul, defronte de Gibeá.
6.Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura operará o SENHOR por nós, porque para com o SENHOR nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos.
7.Então o seu pajem de armas lhe disse: Faze tudo o que tens no coração; segue, eis-me aqui contigo, conforme o que  quiseres.
8.Dissse, pois, Jônatas: Eis que passaremos àqueles homens, e nos revelaremos a eles.
9.Se nos disserem assim: Parai até que cheguemos a vós; então ficaremos no nosso lugar, e não subiremos a eles.
10.Porém, se disserem: Subi a nós; então subiremos, pois o SENHOR os tem entregado nas nossas mãos, e isto nos será por sinal.
11.Revelando-se eles à guarnição dos filisteus, disseram os filisteus: Eis que já os hebreus saíram das cavernas em que se tinham escondido.
12.E os homens da guarnição responderam a Jônatas e ao seu pajem de armas, e disseram: Subi a nós, e nós vos ensinaremos uma lição. E disse Jônatas ao seu pajem de armas: Sobe atrás de mim, porque o SENHOR os tem entregado na mão de Israel.
13.Então subiu Jônatas com os pés e com as mãos, e o seu pajem de armas atrás dele; e os filisteus caíam diante de Jônatas, e o seu pajem de armas os matava atrás dele.
14.E sucedeu esta primeira derrota, em que Jônatas e o seu Pajem de armas feriram uns vinte homens, em cerca de meia jeira de terra que uma junta de bois podia lavrar.
15.E houve tremor no arraial, no campo e em todo o povo; também a mesma guarnição e os saqueadores tremeram, até a terra se estremeceu porquanto era tremor de Deus.
16.Olharam, pois, as sentinelas de Saul em Gibeá de Benjamim, e eis que a multidão se dissolvia, e fugia para cá e para lá.
17.Disse então Saul ao povo que estabs com ele: Ora contai, e vede quem é que saiu dentre nós. E contaram, e eis que nem Jônatas nem o seu pajem de armas estavam ali.
18.Então Saul disse a Aías: Traze aqui a arca de Deus (porque naquele dia estava a arca de Deus com os filhos de Israel).
19.E sucedeu que, estando Saul ainda falando com o sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus ia crescendo muito, e se multiplicava, pelo que disse Saul ao sacerdote: Retira a tua mão.
20.Então Saul e todo o povo que havia com ele se reuniram, e foram à peleja; e eis que a espada de um era contra o outro, e houve mui grande tumulto.
21.Também com os filisteus havia hebreus, como dantes, que subiram com eles ao arraial em redor; e também estes se ajuntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jônatas.
22.Ouvindo, pois, todos os homens de Israel que se esconderam pela montanha de Efraim que os filisteus fugiam, eles também os perseguiram de perto na peleja.
23.Assim livrou o SENHOR a Israel naquele dia; e o arraial passou a Bete-Aven.
24.E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurou o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, antes que me vingue de meus inimigos. Por isso todo o povo se absteve de provar pão.
25.E todo o povo chegou a um bosque; e havia mel na superfície do campo.
26.E, chegando o povo ao bosque, eis que havia um manancial de mel; porém ninguém chegou a mão à boca, porque o povo temia a conjuração.
27.Porém Jônatas não tinha ouvido quando seu pai conjurara o povo, e estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel; e, tornando a mão à boca, aclararam-se os seus olhos.
28.Então respondeu um do povo, e disse: Solenemente conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Por isso o povo desfalecia.
29.Então disse Jônatas: Meu pai tem turbado a terra; ora vede como se me aclararam os olhos por ter provado um pouco deste mel,
30.quanto mais se o povo hoje livremente tivesse comido do despojo que achou de seus inimigos. Porém agora não foi tão grande o estrago dos filisteus.
31.Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmás até Aijalom, e o povo desfaleceu em extremo.
32.Então o povo se lançou ao despojo, e tomaram ovelhas; e vacas, e bezerros, e os degolaram no chá; e o povo os comeu com sangue.
33.E o anunciaram a Saul, dizendo: Eis que o povo peca contra o SENHOR, comendo com sangue. E disse: Aleivosamente procedestes; trazei-me aqui já uma grande pedra.
34.Disse mais Saul: Dispersai-vos entre o povo, e dizei-lhes: Trazei-me cada um o seu boi, e cada um a sua ovelha, e degolai-os aqui, e comei, e não pequeis contra o SENHOR comendo com sangue. Então todo o povo trouxe de noite, cada um pela sua mão, o seu boi, e os degolaram ali.
35.Então edificou Saul um altar ao SENHOR; este foi o primeiro altar que edificou ao SENHOR.
36.Depois disse Saul: Desçamos de noite atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça o dia, e não deixemos deles um só homem. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus.
37.Então consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia não lhe respondeu.
38.Então disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado.
39.Porque vive o SENHOR que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu.
40.Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de um lado, e eu e meu filho Jônatas estaremos do outro lado. Então disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos.
41.Falou, pois, Saul ao SENHOR Deus de Israel: Mostra o inocente. Então Jônatas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre.
42.Então disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E foi tomado Jônatas.
43.Disse então Saul a Jônatas: Declara-me o que tens feito. E Jônatas lho declarou, e disse: Tão-somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão; eis que devo morrer?
44.Então disse Saul: Assim me faça Deus, e outro tanto, que com certeza morrerás, Jônatas.
45.Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda; vive o SENHOR, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! pois com Deus fez isso hoje. Assim o povo livrou a Jônatas, para que não morresse.
46.E Saul deixou de seguir os filisteus; e os filisteus se foram ao seu lugar.
47.Então tomou Saul o reino sobre Israel; e pelejou contra todos os seus inimigos em redor; contra Moabe, e contra os filhos de Amom, e contra Edom, e contra os reis de Zobá, e contra os filisteus, e para onde quer que se tornava executava castigo.
48.E houve-se valorosamente, e feriu aos amalequitas, e liberou a Israel da mão dos que o saqueavam.
49.E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o da mais  velha Merabe, e o da mais nova, Mical.
50.E o nome da mulher de Saul, Ainoã, filha de Aimaás; e o nome do capitão do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul.
51.E Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel.
52.E houve uma forte guerra contra os filisteus, todos os dias de Saul; por isso Saul a todos os homens valentes e valorosos que via, os agregava a si.

12 de Maio

PROVÉRBIOS 15:4
4.A LÍNGUA benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito.

SALMO 108:1-13
1.PREPARADO está o meu coração, ó Deus; cantarei e darei louvores até com a minha glória.
2.Despertai, saltério e harpa; eu mesmo despertarei ao romper da alva.
3.Louvar-te-ei entre os povos, SENHOR, e a ti cantarei louvores entre as nações.
4.Porque a tua benignidade se estende até aos céus, e a tua verdade chega até às mais altas nuvens.
5.Exalta-te sobre os céus, ó Deus, e a tua glória sobre toda a terra.
6.Para que sejam livres os teus amados, salva-nos com a tua destra, e ouve-nos.
7.Deus falou na sua santidade; eu me regozijarei; repartirei a Siquém, e medirei o vale de Sucote.
8.Meu é Gileade, meu é Manassés; e Efraim a força da minha cabeça, Judá o meu legislador.
9.Mobe a minha bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato, sobre a Filístia jubilarei.
10.Quem me levará à cidade forte? Quem me guiará até Edom?
11.Porventura não serás tu, ó Deus, que nos rejeitaste? E não sairás, ó Deus, com os nossos exércitos?
12.Dá-nos auxílio para sair da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem.
13.Em Deus faremos proezas, pois ele calcará aos pés os nossos inimigos.

JOÃO 7:1-29
1.DEPOIS disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam mata-lo.
2.E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.
3.Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
4.Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
5.Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
6.Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
7.O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são  más.
8.Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
9.E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.
10.Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não manifestamente, mas como em oculto.
11.Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele?
12.E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo.
13.Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
14.Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava.
15.E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?
16.Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
17.Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.
18.Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
19.Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
20.A multidão respondeu, e disse: Tens demônios; quem procura matar-te?
21.Respondeu Jesus, e disse-lhes: Fiz uma só obra, e todos vos maravilhais.
22.Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem.
23.Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?
24.Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
25.Então alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
26.E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura sabem verdadeiramente os príncipes que de fato este é o Cristo?
27.Todavia bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é.
28.Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando, e dizendo: Vós conheceis-me, e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
29.Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou.

1 SAMUEL 12:1-25
1.ENTÃO disse Samuel a todo o Israel: Eis que ouvi a vossa voz em tudo quanto me dissestes, e constituí sobre vós um rei.
2.Agora, pois, eis que o rei vai adiante de vós. Eu já envelheci e encaneci, e eis que meus filhos estão convosco, e tenho andado diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje.
3.Eis-me aqui; testificai contra mim perante o SENHOR, e perante o seu ungido, a quem o boi tomei, a quem o jumento tomei, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho recebido suborno e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei.
4.Então disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém.
5.E ele lhes disse: O SENHOR seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha, que nada tendes achado na minha mão. E disse o povo. Ele é testemunha.
6.Então disse Samuel ao povo: O SENHOR é o que escolheu a Moisés e a Arão, e tirou a vossos pais da terra do Egito.
7.Agora, pois, ponde-vos aqui em pé, e pleitearei convosco perante o SENHOR, sobre todos os atos de justiça do SENHOR, que fez a vós e a vossos pais.
8.Porém esqueceram-se do SENHOR seu Deus; então os vendeu à mão de Sísera, capitão do exército de Hazor, e na mão dos filisteus, e na mão do rei dos moabitas, que pelejaram contra eles.
10.E clamaram ao SENHOR, e disseram; Pecamos, pois deixamos ao SENHOR, e servimos aos baalins e astarotes; agora, pois livra-nos da mão de nossos inimigos, e te serviremos.
11.E o SENHOR enviou a Jerubaal, e a Baraque, e a Jefté, e a Samuel; e livrou-vos da mão de vossos inimigos em redor, e habitastes seguros.
12.E vendo vós que Naás, rei dos filhos de Amom, vinha contra vós, me dissestes: Não, mas reinará sobre nós um rei; sendo, porém o SENHOR vosso Deus, o vosso rei.
13.Agora, pois, vedes aí o rei que elegestes e que pedistes; e eis que o SENHOR tem posto sobre vós um rei.
14.Se temerdes ao SENHOR, e o servirdes, e derdes ouvidos à sua voz, e não fordes rebeldes ao mandado do SENHOR, assim vós, como o rei que reina sobre vós, seguireis o SENHOR vossos Deus.
15.Mas se não derdes ouvidos à voz do SENHOR, e antes fordes rebeldes ao mandado do SENHOR a mão do SENHOR será contra vós, com o era contra vossos pais.
16.Ponde-vos também agora aqui, e vede esta grande coisa que o SENHOR vai fazer diante dos vossos olhos.
17.Não é hoje a sega do trigo? Clamarei, pois, ao SENHOR, e dará trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes feito perante o SENHOR, pedindo para vós um rei.
18.Então invocou Samuel ao SENHOR, e o SENHOR deu trovões e chuva naquele dia; por isso todo o povo temeu sobremaneira ao SENHOR e a Samuel.
19.E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao SENHOR teu Deus, para que não venhamos a morrer; porque a todos os nossos pecados temos acrescentado este mal, de pedirmos para nós um rei.
20.Então disse Samuel ao povo: Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração.
21.E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam, e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.
22.Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome não desamparará o seu povo; porque aprouve ao SENHOR fazer-vos o seu povo.
23.E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.
24.Tão-somente temei ao SENHOR, e servi-o fielmente com todo o vosso coração; porque vede quão grandiosas coisas voz fez.
25.Porém, se perseverardes em fazer mal, perecereis, assim vós como o vosso rei.

1 SAMUEL 13:1-23
1.SAUL reinou um ano; e no segundo ano do seu reinado sobre Israel,
2.Saul escolheu para si três mil homens de Israel; e estavam com Saul dois mil em Micmás e na montanha Betel, e mil estavam com Jônatas em Gibeã de Benjamim; e o resto do povo despediu, cada um para sua casa.
3.E Jônatas feriu a guarnição dos filisteus, que estava em Gibeá, o que os filisteus ouviram; pelo que Saul tocou a trombeta por toda a terra, dizendo: Ouçam os hebreus.
4.Então todo o Israel ouviu dizer: Saul feriu a guarnição dos filisteus, e também Israel se fez abominável aos filisteus. Então o povo foi convocado para junto de Saul em Gilgal.
5.E os filisteus se ajuntaram para pelejar contra Israel, trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e povo em multidão como a areia que está à beira do mar; e subiram, e se acamparam em Micmás, ao oriente de Bete-Aven.
6.Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em apuros (porque o povo estava angustiado), o povo se escondeu pelas cavernas, e pelos espinhas, e pelos penhascos, e pelas fortificações, e pelas covas.
7.E alguns dos hebreus passaram o Jordão para a terra de Gade e Gileade; e, estando Saul ainda em Gilgal, todo o povo ia atrás dele tremendo.
8.E esperou Saul sete dias, até ao tempo que Samuel determinara; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se dispersava dele.
9.Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.
10.E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.
11.Então disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás,
12.eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do SENHOR não orei; e constrangi-me, e ofereci holocausto.
13.então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o SENHOR teu Deus te ordenou; porque agora o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre;
14.porém agora não subsistirá o teu reino, já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o SENHOR; que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou.
15.Então se levantou Samuel, e subiu de Gilgal a Gibeá de Benjamim; e Saul contou o povo que se achava com ele, uns seiscentos homens.
16.E Saul e Jônatas, seu filho, e o povo que se achou com eles, ficaram em Gibeá de Benjamim; porém os filisteus se acamparam em Micmás.
17.E os saqueadores saíram do campo dos filisteus em três companhias, uma das companhias foi pelo caminho de Ofra à terra de Sual.
18.Outra companhia seguiu pelo caminho de Bete-Horom, e a outra companhia foi pelo caminho do termo que dá para o vale Zeboim na direção do deserto.
19.E em toda a  terra de Israel nem um ferreiro se achava, porque os filisteus tinham dito: Para que os hebreus não façam espada nem lança.
20.Por isso todo o Israel tinha que descer aos filisteus para amolar cada um a sua relha, e a sua enxada, e o seu machado, e o seu sacho.
21.Tinham porém limas para os seus sachos, e para as suas enxadas, e para as forquilhas de três dentes, e para os machados, e para consertar as agulhadas.
22.E sucedeu que, no dia da peleja, não se achou nem espada nem laça na mão de todo o povo que estava com Saul e com Jônatas; porém acharam-se com Saul e com Jônatas seu filho.
23.E saiu a guarnição dos filisteus ao desfiladeiro de Micmás.

11 de Maio

PROVÉRBIOS 15:1-3
1.A RESPOSTA branda desvia o furor; mas a palavra dura suscita a ira.
2.A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.
3.Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.

SALMO 107:1-43
1.LOUVAI ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.
2.Digam-nos os remidos do SENHOR, os que remiu da mão do inimigo,
3.E os que congregou das terras do oriente e do ocidente, do norte e do sul.
4.Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade para habitarem.
5.Famintos e sedentos, a sua alma neles desfalecia.
6.E clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.
7.E os levou por caminho direito, para irem a uma cidade de habitação.
8.Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
9.Pois fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta.
10.Tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro;
11.Porquanto se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo.
12.Portanto, lhes abateu o coração com trabalho; tropeçaram, e não houve quem os ajudasse.
13.Então clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.
14.Tirou-os das trevas e sombra da morte; e quebrou as suas prisões.
15.Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos o homens.
16.Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro.
17.Os loucos, por causa da sua transgressão, e por causa das suas iniquidades, são aflitos.
18.A sua alma aborreceu toda a comida, e chegaram até às portas da morte.
19.Então clamaram ao SENHOR na sua angústia, e ele os livrou das suas dificuldades.
20.Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.
21.Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
22.E ofereçam os sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com regozijo.
23.Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas.
24.Esses veem as obras do SENHOR, e as suas maravilhas no profundo.
25.Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso que eleva as suas ondas.
26.Sobem aos céus; descem aos abismos, e a sua alma se derrete em angústias.
27.Andam e cambaleiam como ébrios, e perderam todo o tino.
28.Então clamaram ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades.
29.Faz cessar a tormenta e acalmam-se as suas ondas.
30.Então se alegraram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.
31.Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
32.Exaltem-no na congregação do povo, e glorifiquem-no na assembleia dos anciãos.
33.Ele converte os rios em um deserto, e as fontes em terra sedenta;
34.A terra frutífera em estéril, pela maldade dos que nela habitam.
35.Converte o deserto em lagoa, e a terra seca em fontes.
36.E faz habitar ali os famintos, para que edifiquem cidade para habitação;
37.E semeiam os campos e plantam vinhas, que produzem fruto abundante.
38.Também os abençoa, de modo que se multiplicam muito; e o seu gado não diminui.
39.Depois se diminuem e se abatem; pela opressão, e aflição e tristeza.
40.Derrama o desprezo sobre os príncipes, e os faz andar desgarrados pelo deserto, onde não há caminho.
41.Porém livra ao necessitado da opressão, em um lugar alto, e multiplica as famílias como rebanhos.
42.Os retos o verão, e se alegrarão, e toda a iniquidade tapará a boca.
43.Quem é sábio observará estas coisas, e eles compreenderão as benignidades do SENHOR.

JOÃO 6:43-71
43.RESPONDEU, pois, Jesus, e disse-lhes Não murmureis entre vós.
44.Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45.Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
46.Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai.
47.Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
48.Eu sou o pão da vida.
49.Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
50.Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
51.Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
52.Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?
53.Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
54.Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55.Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
56.Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57.Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
58.Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
59.Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.
60.Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso, quemo pode ouvir?
61.Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?
62.Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?
63.O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
64.Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar.
65.E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.
66.Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
67.Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
68.Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69.E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.
70.Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo.
71.E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.

1 SAMUEL 10:1-27
1.ENTÃO tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e beijou-o, e disse: Porventura não te ungiu o SENHOR por capitão sobre a sua herança?
2.Apartando-te hoje de mim, acharás dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: Acharam-se as jumentas que fostes buscar, e eis que já o teu pai deixou o negócio das jumentas, e anda aflito por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho?
3.E quando dali passares mais adiante, e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos, o outro três bolos de pão e o outro um odre de vinho.
4.E te perguntarão como estás, e te darão dois pães, que tomarás das suas mãos.
5.Então chegarás ao outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e eles estarão profetizando.
6.E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem.
7.E hás de ser que, quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo.
8.Tu, porém, descerás antes de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos, e para oferecer ofertas pacíficas; ali sete dias esperarás, até que eu venha a ti, e te declare o que hás de fazer.
9.Sucedeu, pois, que virando ele as costas para partir de Samuel, Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram naquele mesmo dia.
10.E, chegando eles ao outeiro, eis que um grupo de profetas lhes caiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles.
11.e aconteceu que, como todos os que antes o conheciam viram que ele profetizava com os profetas, então disse o povo, cada um ao seu companheiro: Que é o que sucedeu ao filho de Quis? Está também Saul entre os profetas?
12.Então um homem dali respondeu, e disse: Pois quem é o pai deles? Pelo que se tornou em provérbio: Está Saul também entre os profetas?
13.E, acabando de profetizar, foi ao alto.
14.E disse-lhe o tio de Saul, a ele e ao seu moço: Aonde fostes? E disse ele: A buscar as jumentas, e, vendo que não apareciam fomos a Samuel.
15.Então disse o tio de Saul: Declara-me, peço-te, o que vos disse Samuel?
16.E disse Saul a seu tio: Declarou-nos, na verdade, que as jumentas foram encontradas. Porém o negócio do reino de que Samuel falara, não lhe declarou.
17.Convocou, pois, Samuel o povo ao SENHOR, em Mizpá.
18.E disse aos filhos de Israel: Assim disse o SENHOR Deus de Israel: Eu fiz subir a Israel do Egito, e livrei-vos da mão dos egípcios e da mão de todos os reinos que vos oprimiam.
19.Mas vós tendes rejeitado hoje a vosso Deus, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos, e lhe tendes falado: Põe um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o SENHOR, pelas vossas tribos e segundo os vossos milhares.
20.Tendo, pois, Samuel feito chegar todas as tribos, tomou-se a tribo de Benjamim.
21.E, fazendo chegar a tribo de Benjamim pelas suas famílias, tomou-se a família de Matri; e dela se tomou Saul filho de Quis; e o buscaram, porém não se achou.
22.Então tornaram a perguntar ao SENHOR se aquele homem ainda viria ali. E disse o SENHOR: Eis que se escondeu entre a bagagem.
23.E correram, e o tomaram dali, e pôs se no meio do povo; e era mais alto do que todo o povo desde o ombro para cima.
24.Então disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o SENHOR escolher? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então jubilou todo o povo, e disse: Viva o rei!
25.E declarou Samuel ao povo o direito do reino, e escreveu-o num livro, e pô-lo perante o SENHOR; então despediu Samuel a todo o povo, cada um para sua casa.
26.E foi também Saul à sua casa, em Gibeá, e foram com ele do exército aqueles cujos corações Deus tocara.
27.Mas os filhos de Belial disseram: É este o que nos há de livrar? E o desprezaram, e não lhe trouxeram presentes; porém ele se fez como surdo.

1 SAMUEL 11:1-15
1.ENTÃO subiu Naás, amonita, e sitiou a Jabes-Gileade, e disseram todos os homens de Jabes a Naás: Faze aliança conosco, e te serviremos.
2.Porém Naás, amonita, lhes disse: Com esta condição farei aliança convosco: que a todos vos arranque o olho direito, e assim ponha esta afronta sobre todo o Israel.
3.Então os anciãos de Jabes lhe disseram: Deixa-nos por sete dias, para que enviemos mensageiros por todos os termos de Israel, e, não havendo ninguém que nos livre, então viremos a ti.
4.E, vindo os mensageiros a Gibeá de Saul, falaram estas palavras aos ouvidos do povo. Então todo o povo levantou a sua voz, e chorou.
5. E eis que Saul vinha do campo, atrás dos bois, e disse Saul: Que tem o povo que chora? E contaram-lhe as palavras dos homens de Jabes.
6.Então o Espírito de Deus se apoderou de Saul,ouvindo estas palavras; e acendeu-se em grande maneira a sua ira.
7.E tomou uma junta de bois, e cortou-os em pedaços, e os enviou a todos os termos de Israel pelas mãos dos mensageiros, dizendo: Qualquer que não seguir a Saul e a Samuel, assim se fará aos seus bois. Então caiu o temor do SENHOR sobre o povo, e saíram como um só homem.
8.E contou-os em Bezeque, e houve dos filhos de Israel trezentos mil, e dos homens de Judá trinta mil.
9.Então disseram aos mensageiros que vieram: Assim direis aos homens de Jabes-Gileade: Amanhá, em aquecendo o sol, vos virá livramento. Vindo, pois, os mensageiros, e anunciando-o aos homens de Jabes, se alegraram.
10.E os homens de Jabes disseram aos amonitas: Amanhã sairemos a vós, então nos fareis conforme a tudo o que parecer bem aos vossos.
11.E sucedeu que ao outro dia Saul pôs o povo em três companhias, e vieram ao meio do arraial pela vigília da manhã, e feriram aos amonitas até que o dia aqueceu; e sucedeu que os restantes se espalharam, de modo que não ficaram dois deles juntos.
12.Então disse o povo a Samuel: Quem é aquele que dizia que Saul não reinaria sobre nós? Dai-nos aqueles homens, e os mataremos.
13.Porém Saul disse: Hoje não morrerá nenhum, pois hoje tem feito o SENHOR um livramento em Israel.
14.E disse Samuel ao povo: Vinde, vamos nós a Gilgal, e renovemos ali o reino.
15.E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram a Saul por rei perante o SENHOR, e ofereceram ali ofertas pacíficas perante o SENHOR; e Saul se alegrou muito ali com todos os homens de Israel.

10 de Maio

PROVÉRBIOS 14:34-35
34.A JUSTIÇA exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações.
35.O rei se alegra no servo prudente, mas sobre o que o envergonha cairá o seu furor.

SALMO 106:32-48
32.INDIGNARAM-NO também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles;
33.Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.
34.Não destruíram os povos, como o SENHOR lhes dissera.
35.Antes se misturaram com os gentios, e aprenderam as suas obras.
36.E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço.
37.Demais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios
38.E derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue.
39.Assim se contaminaram com as suas obras, e se corromperam com os seus feitos.
40.Então se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança.
41.E os entregou nas mãos dos gentios; e aqueles que os odiavam se assenhorearam deles.
42.E os seus inimigos os oprimiram, e foram humilhados debaixo das suas mãos.
43.Muitas vezes os livrou, mas o provocaram, com o seu conselho, e foram abatidos pela sua iniquidade.
44.Contudo, atendeu à sua aflição, ouvindo o seu clamor.
45.E se lembrou da sua aliança, e se arrependeu segundo a multidão das suas misericórdias.
46.Assim, também fez com que deles tivessem misericórdia os que os levaram cativos.
47.Salva-nos, SENHOR nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor.
48.Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém. Louvai ao SENHOR.

JOÃO 6:22-42
22.NO DIA seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho; a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos.
23.(contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças).
24.Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
25.E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi,quando chegaste aqui?
26.Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
27.Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque  a este o Pai, Deus, o selou.
28.Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
29.Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
30.Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? 
31.Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
32.Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
33.Por que o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34.Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35.E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
36.Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes.
37.Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
38.Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39.E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no última dia.
40.Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
42.E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois diz ele: Desci do céu?

1 SAMUEL 8:1-22
1.E SUCEDEU que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.
2.E o nome do seu filho primogênito era Joel, e o nome do seu segundo, Abia; e foram juízes em Berseba.
3.Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele, antes se inclinaram à avareza, e aceitaram suborno, e perverteram o direito.
4.Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá,
5.e disseram: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.
6.Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao SENHOR.
7.E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.
8.Conforme a todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até ao dia de hoje, a mim me deixaram, e a outros deuses serviram, assim também fazem a ti.
9.Agora, pois, ouve à sua voz, porém protesta-lhes solenemente, e declara-lhes qual será o costume do rei que houver de reinar sobre eles.
10.E falou Samuel todas as palavra do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei.
11.E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós; ele tomará os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros.
12.E os porá por chefes de mil, e de cinquenta; e para que lavrem a sua lavoura, façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros.
13.E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.
14.E tomará o melhor das vossas terras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus servos.
15.E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos seus servos.
16.Também os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu trabalho.
17.Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos.
18.Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia.
19.Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei.
20.E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras.
21.Ouvindo, pois, Samuel todas as palavras do povo, as repetiu aos ouvidos do SENHOR.
22.Então o SENHOR disse a Samuel: Dá ouvidos à sua voz, e constitui-lhes rei. Então Samuel disse aos homens de Israel: Volte cada um à sua cidade.

1 SAMUEL 9:1-27
1. E HAVIA um homem de Benjamim, cujo nome era Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afia, filho de um homem de Benjamim; homem poderoso.
2.Este tinha um filho, cujo nome era Saul, moço, e tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro homem mais belo do que ele, desde os ombros para cima sobressaia a todo o povo.
3.E perderam-se as jumentas de Quis, pai de Saul; por isso disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moços, e levanta-te e vai procurar as jumentas.
4.Passaram, pois, pela montanha de Efraim, e dali passaram à terra de Salisa, porém não as acharam; depois passaram à terra de Saalim, porém tampouco estavam ali, também passaram à terra de Benjamim, porém tampouco as acharam.
5.Vindo eles então à terra de Zufe, Saul disse para o seu moço, com quem ele ia: Vem e voltemos; para que porventura meu pai não deixe de inquietar-se pelas jumentas e se aflija por causa de nós.
6.Porém ele lhe disse: Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz, sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura nos mostrará o caminho que devemos seguir.
7.Então Saul disse ao seu moço: Eis, porém, se lá formos, que levaremos então àquele homem? Porque o pão de nossos alforjes se acabou, e presente nenhum temos para levar ao homem de Deus; que temos?
8.E o moço tornou a responder a Saul, e disse: Eis que ainda se acha na minha mão um quarto de um siclo de prata, o qual darei ao homem de Deus; para que nos mostre o caminho.
9.(antigamente em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje, antigamente se chama vidente).
10.Então disse Saul ao moço: Bem dizes; vem, pois, vamos. E foram-se à cidade onde estava o homem de Deus.
11.E, subindo eles à cidade, acharam umas moças que saíam a tirar água; e disseram-lhes: Está aqui o vidente?
12.E elas lhes responderam, e disseram: Sim, eis aí o tens diante de ti; apressa-te, pois, porque hoje veio à cidade; porquanto o povo tem hoje sacrifício no alto.
13.Entrando vós na cidade, logo o achareis, antes que suba ao alto para comer; porque o povo não comerá até que ele venha; porque ele é o que abençoa o sacrifício, e depois comem os convidados; subi, pois, agora, que  hoje o achareis.
14.Subiram, pois, à cidade; e, vindo eles no meio da cidade, eis que Samuel lhes saiu ao encontro, para subir ao alto.
15.Porque o SENHOR revelara isto aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo:
16.Amanhã a estas horas te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo; porque o seu clamor chegou a mim.
17.E quando Samuel viu a Saul, o SENHOR lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo.
18.E Saul se chegou a Samuel no meio da porta, e disse: Mostra-me; peço-te onde esta a casa do vidente.
19.E Samuel respondeu a Saul, e disse: Eu sou o vidente; sobe diante de mim ao alto, e comei hoje comigo; e pela manhã de despedirei, e tudo quanto está no teu coração, to declararei.
20.E quanto às jumentas que há três dias se te perderam, não ocupes o teu coração com elas, porque já se acharam. E para quem é todo o desejo de Israel? Porventura não é para ti, e para toda a casa de teu pai?
21.Então respondeu Saul, e disse: Porventura não sou eu filho de Benjamim, da menor das trios de Israel? E a minha família a menor de todas as famílias da tribo de Benjamim? Por que, pois, me falas com semelhantes palavras?
22.Porém Samuel tomou a Saul e ao seu moço, e os levou à câmara; e deu-lhes lugar acima de todos os convidados, que eram uns trinta homens.
23.Então disse Samuel ao cozinheiro: Dá aqui a porção que te dei, de que te disse: Põe-na à parte contigo.
24.Levantou, pois, o cozinheiro a espádua, como o que havia nela, e pô-la diante de Saul; e disse Samuel: Eis que o que foi reservado está diante de ti. Come; porque se guardou para ti para esta ocasião, dizendo eu: Tenho convidado o povo. Assim comeu Saul aquele dia com Samuel.
25.Então desceram do alto para a cidade; e falou com Saul sobre o eirado.
26.E se levantaram de madrugada, e sucedeu que, quase ao subir da alva, chamou Samuel a Saul ao eirado, dizendo: Levanta-te, e despedir-te-ei. Levantou-se Saul, e saíram ambos para fora, ele e Samuel.
27.E, descendo eles para a extremidade da cidade, Samuel disse a Saul: Dize ao moço que passe adiante de nós (e passou): porém tu espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus.

9 de Maio

PROVÉRBIOS 14:32-33
32.PELA sua própria malícia é lançado fora o perverso; mas o justo até na morte se mantém confiante.
33.No coração do prudente a sabedoria permanece, mas o que está no interior dos tolos se faz conhecido.

SALMO 106:13-31
13.PORÉM cedo se esqueceram das suas obras; não esperaram o seu conselho.
14.Mas deixaram-se levar à cobiça no deserto, e tentaram a Deus na solidão.
15.E ele lhes cumpriu o seu desejo, mas enviou magreza às suas almas.
16.E invejaram a Moisés no campo, e a Arão, o santo do SENHOR.
17.Abriu-se a terra, e engoliu a Datã, e cobriu o grupo de Abirão.
18.E um fogo se acendeu no seu grupo; a chama abrasou os ímpios.
19.Fizeram um bezerro em Horebe e adoraram a imagem fundida.
20.E converteram a sua glória na figura de um boi que come erva.
21.Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera grandezas no Egito.
22.Maravilhas na terra de Cão, coisas tremendas no Mar Vermelho.
23.Por isso disse que os destruiria, não houvesse Moisés, seu escolhido, ficado perante ele na brecha, para desviar a sua indignação, a fim de não os destruir.
24.Também desprezaram a terra aprazível; não creram na sua palavra.
25.Antes murmuraram nas suas tendas, e não deram ouvidos à voz do SENHOR.
26.Por isso levantou a sua mão contra eles, para os derrubar no deserto;
27.Para derrubar também a sua semente entre as nações, e espalhá-los pelas terras.
28.Também se juntaram com Baal-Peor, e comeram os sacrifícios dos mortos.
29.Assim o provocaram à ira com as suas invenções; e a peste rebentou entre eles.
30.Então se levantou Finéias, e fez juízo, e cessou aquela peste.
31.E isto lhe foi contado como justiça, de geração em geração para sempre.

JOÃO 6:1-21
1.DEPOIS disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
2.E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
3.E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
4.E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5.Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6.Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7.Felipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.
8.E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9.Esta aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?
10.E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11.E Jesus tomou os paẽs e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estava assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.
12.E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13.Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14.Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
15.Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
16.E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
17.E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.
18.E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava.
19.E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram.
20.Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
21.Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam.


1 SAMUEL 5:1-12
1.OS FILISTEUS, pois, tomaram a arca de Deus e a trouxeram de Ebenézer a Asdode.
2.Tomaram os filisteus a arca de Deus, e a colocaram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.
3.Levantando-se, porém, de madrugada no dia seguinte, os de Asdode, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do SENHOR; e tomaram a Dagom, e tornaram a pô-lo no seu lugar.
4.E, levantando-se de madrugada, no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído com o rosto em terra diante da arca do SENHOR; e a cabeça de Dagom e ambas as palmas das suas mãos estavam cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom.
5.Por isso nem os sacerdotes de Dagom, nem nenhum de todos os que entram na casa de Dagom, pisam o limiar de Dagom em Asdode, até ao dia de hoje.
6.Porém a mão do SENHOR se agravou sobre os de Asdode, e os assolou; e os feriu com hemorróidas, em Asdode e nos seus termos.
7.Vendo então os homens de Asdode que assim foi, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus.
8.Por isso enviaram mensageiros e congregaram a si todos os príncipes do filisteus, e disseram: Que faremos nós da arca do Deus de Israel? E responderam: A arca do Deus de Israel será levada até Gate. Assim levaram para lá a arca do Deus de Israel.
9.E sucedeu que, assim que a levaram, a mão do SENHOR veio contra aquela cidade, com mui grande vexame; pois feriu aos homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e tinham hemorróidas nas partes íntimas.
10.Então enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, vindo a arca de Deus a Ecrom, os de Ecrom exclamaram dizendo: Transportaram para nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem, a nós e ao nosso povo.
11.E enviaram, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Enviai a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia mortal vexame em toda a cidade, e a mão de Deus mui se agravara ali.

1 SAMUEL 6:1-21
1.HAVENDO, pois, estado a arca do SENHOR na terra dos filisteus sete meses,
2.os filisteus chamaram os sacerdotes e os adivinhadores, dizendo: Que faremos nós com a arca do SENHOR? Fazei-nos saber como a tornaremos a enviar ao seu lugar.
3.Os quais disseram: Se enviardes a arca do Deus de Israel, não a envieis vazia, porém sem falta enviareis uma oferta para a expiação da culpa; então sereis curados, e se vos fará saber por que a sua mão não se retira de vós.
4.Então disseram: Qual é a expiação da culpa que lhe havemos de enviar? E disseram: Segundo o número dos príncipes dos filisteus, cinco hemorróidas de ouro e cinco ratos de ouro; porquanto a praga é uma mesma sobre todos vós e sobre todos nossos príncipes.
5.Fazei, pois, umas imagens das vossas hemorrídas e dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e dai glória ao Deus de Israel; porventura aliviará a sua mão de cima de vós, e de cima do vosso deus, e de cima da vossa terra.
6.Por que, pois, endureceríeis o vosso coração, como os egípcios e Faraó endureceram os seus corações? Porventura depois de os haver tratado tão mal, os não deixara ir, e eles não se foram?
7.Agora, pois, tomai e fazei-vos um carro novo, e tomai duas vacas com crias, sobre as quais não tenha subido o jugo, e atai as vacas ao carro, e tirai delas os seus bezerros e levai-os para casa.
8.Então tomai a arca do SENHOR, e ponde-a sobre o carro, e colocai, num cofre, ao seu lado, as figuras de ouro que lhe haveis de oferecer em expiação da culpa, e assim a invareis, para que se vá.
9.Vede então: Se ela subir pelo caminho do seu termo a Bete-Semes, foi ele quem nos fez este grande mal; e, se não, saberemos que não nos tocou a sua mão, e que isto nos sucedeu por acaso.
10.E assim fizeram aqueles homens, e tomaram duas vacas que criavam, e as ataram ao carro; e os seus bezerros encerraram em casa.
11.E puseram a arca do SENHOR sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as imagens das suas hemorróidas.
12.Então as vacas se encaminharam diretamente pelo caminho de Bete-Semes, e seguiam um mesmo caminho, andando e berrando, sem se desviarem, nem para a direita nem para a esquerda; e os príncipes dos filisteus foram atrás delas, até ao termo de Bete-Semes.
13.E, andavam os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo no vale, e, levantando os seus olhos, viram a arca, e, vendo-a, se alegraram.
14.E o carro veio ao campo de Josué, o bete-semita, e parou ali onde havia uma grande pedra. E fenderam a madeira do carro, e ofereceram as vacas ao SENHOR em holocausto.
15.E os levitas desceram a arca do SENHOR, como também o cofre que estava junto a ela, em que estavam os objetos de ouro, e puseram-nos sobre aquele grande pefda, e os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos e sacrifícios ao SENHOR no mesmo dia.
16.E, vendo aquilo os cinco príncipes dos filisteus, voltaram para Ecrom no mesmo dia.
17.Estas, pois, são as hemorróidas de ouro que enviaram os filisteus ao SENHOR em expiação da culpa: Por Asdode uma, por Gaza outra, por Ascalom outra, por Gate outra, por Ecrom outra.
18.Como também os ratos de ouro, segundo o número de todas as cidades dos filisteus, pertencentes aos cinco príncipes, desde as cidades fortificadas até às aldeias, e até Abel. A grande pedra, sobre a qual puseram a arca do Senhor, ainda está até ao dia de hoje no campo de Josué, o bete-semita.
19.E o SENHOR feriu os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do SENHOR; feriu do povo cinquenta mil e setenta homens; então o povo se entristeceu, porquanto o SENHOR fizera tão grande estrago entre o povo.
20.Então disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia subsistir perante este santo SENHOR Deus? E a quem subirá de nós?
21.Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus remeteram a arca do  SENHOR; descei, pois, e fazei-a subir para vós.

1 SAMUEL 7:1-17
1.ENTÃO vieram os homens de Quiriate-Jearim, e levaram a arca do SENHOR, e a trouxeram à casa de Abinadabe, no outeiro; e consagraram a Eleazar, seu filho, para que guardasse a arca do SENHOR.
2.E sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram que até chegaram vinte anos, e lamentava toda a casa de Israel pelo SENHOR.
3.Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus.
4.Então os filhos de Israel tiraram dentre si aos baalins e aos astarotes, e serviram só ao SENHOR.
5.Disse mais Samuel: Congregai a todo o Israel em Mizpá; e orarei por vós ao SENHOR.
6.E congregaram-se em Mizpá, e tiraram água, e a derramaram perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o SENHOR. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mizpá.
7.Ouvindo, pois, os filisteus que os filhos de Israel estavam congregados em Mizpá, subiram os maiorais dos filisteus contra Israel; o que ouvindo os filhos de Israel, temeram por causa dos filisteus.
8.Por isso disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao SENHOR nosso Deus por nós, para que nos livre da mão dos filisteus.
9.Então tomou Samuel um cordeiro de mama, e sacrificou-o inteiro em holocausto ao SENHOR; e clamou Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe deu ouvidos.
10.E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o SENHOR aquele dia com grande estrondo sobre os filisteus, e os confundiu de tal modo que foram derrotados diante dos filhos de Israel.
11.E os homens de Israel saíram de Mizpá; e perseguiram os filisteus, e os feriram até abaixo de Bete-Car.
12.Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.
13.Assim os filisteus foram abatidos, e nunca mais vieram aos termos de Israel, porquanto foi a mão do SENHOR contra os filisteus todos os dias de Samuel.
14.E as cidades que os filisteus tinham tomado a Israel foram-lhe restituídas, desde Ecrom até Gate, e até os seus termos Israel arrebatou da mão dos filisteus; e houve paz entre Israel e entre os amorreus.
15.E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida.
16.E ia de ano em ano, e rodeava a Betel, e a Gilgal, e a Mizpá, e julgava a Israel em todos aqueles lugares.
17.Porém voltava a Ramá, porque estava alia sua casa, e ali julgava a Israel; e edificou ali um altar ao SENHOR.

8 de Maio

PROVÉRBIOS 14:30-31
30.O SENTIMENTO sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.
31.O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.

SALMO 106:1-12
1.LOUVAI ao SENHOR, Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.
2.Quem pode contar as obras poderosas do SENHOR? Quem anunciará os seus louvores?
3.Bem-aventurados os que guardam o juízo, o que pratica justiça em todos os tempos.
4.Lembra-te-de mim, SENHOR, segundo a tua boa vontade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação.
5.Para que eu veja os bens de teus escolhidos, para que eu me alegre com a alegria da tua nação, para que me glorie com a tua herança.
6.Nós pecamos como os nossos pais, cometemos a iniquidade, andamos perversamente.
7.Nossos pais não entenderam as tuas maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias; antes o provocaram no mar, sim no Mar Vermelho.
8.Não obstante, ele os salvou por amor do seu nome, para fazer conhecido o seu poder.
9.Repreendeu, também, o Mar Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
10.E os livrou da mão daquele que os odiava, e os remiu da mão do inimigo.
11.E as águas cobriram os seus adversários; nem um só deles ficou.
12.Então creram nas suas palavra, e cantaram os seus louvores.

JOÃO 5:24-47
24.NA VERDADE, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
25.Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
26.Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.
27.e deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.
28.Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
29.E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
30.Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou.
31.Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
32.Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33.Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
34.Eu, porém, não recebo testemunho de homens; mas digo isto, para que vos salveis.
35.Ele era a candeia que ardia e alumiava, e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
36.Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou.
37.E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer.
38.E a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós.
39.Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
40.e não quereis vir a mim para terdes vida.
41.Eu não recebo glória dos homens;
42.mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.
43.Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.
44.Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus.
45.Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.
46.Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.
47.Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?

1 SAMUEL 2:22-36
22.ERA, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bando se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
23.E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos malefícios.
24.Não, filhos meus, porque não é boa esta fama que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR.
25.Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar.
26.E o jovem Samuel ia crescendo, e fazia-se agradável, assim para com o SENHOR, como também pra com os homens.
27.E veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o SENHOR: Não me manifestei, na verdade à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó?
28.E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel por sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29.Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na mina morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
30.Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.
31.Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais ancião algum em tua casa.
32.E verás o aperto da morada de Deus, em lugar de todo o bem que houvera de fazer a Israel, nem haverá por todos os dias ancião algum em tua casa.
33.O homem, porém, a quem eu não desarraigar do meu altar será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e toda a multidão da tua casa morrerá quando chegar à idade varonil.
34.E isto te será por sinal, a saber o que acontecerá a teus dois filhos, a Hofni e a Finéias; ambos morrerão no mesmo dia.
35.E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o meu coração e a minha alma, e eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do meu ungido.
36.E será que todo aquele que restar da tua casa virá a inclinar-se diante dele por uma moeda de prata e por um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum ministério sacerdotal, para que possa comer um pedaço de pão.

1 SAMUEL 3:1-24
1.E O JOVEM Samuel servia ao SENHOR perante Eli; e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta.
2.E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos começavam a escurecer, pois não podia ver),
3.e estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do SENHOR, onde estava a arca de Deus,
4.o SENHOR chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
5.E correu a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque te me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou.
6.E o SENHOR tornou a chamar outra vez a Samuel, e Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te.
7.Porém Samuel ainda não conhecia ao SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR.
8.O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o SENHOR chamava o jovem.
9.Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. Então Samuel foi e se deitou no seu lugar.
10.Então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
11.E disse o SENHOR a Samuel: Eis que vou fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos.
12.Naquele mesmo dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa, começarei e acabarei.
13.Porque eu já lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
14.Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a sua iniquidade, nem com sacrifício, nem com oferta de alimentos.
15.E Samuel ficou deitado até pela manhã, e então abriu as portas da casa do SENHOR; porém temia Samuel relatar esta visão a Eli.
16.Então chamou Eli a Samuel, e disse: Samuel, meu filho. E disse ele: Eis-me aqui.
17.E ele disse: Qual é a palavra que te falou? Peço-te que não mo encubras; assim Deus te faça, e outro tanto, se me encobrires alguma palavra de todas as que te falou.
18.ENTÂO Samuel lhe contou todas aquelas palavras, e nada lhe encobriu. E disse ele: Ele é o SENHOR; faça o que bem parecer aos seus olhos.
19.E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
20.E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do SENHOR.
21,E continuou o SENHOR a aparecer em Siló; porquanto o SENHOR se manifestava a Samuel em Siló pela palavra do SENHOR.

1 SAMUEL 4:1-22
1.E VEIO a palavra de Samuel a todo o Israel; e Israel saiu à peleja contra os filisteus e acampou-se junto a Afeque.
2.E os filisteus se dispuseram em ordem de batalha, para sair contra Israel; e, estendendo-se a peleja, Israel foi ferido diante dos filisteus, porque feriram na batalha, no campo, uns quatro mil homens.
3.E voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o SENHOR hoje diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da aliança do SENHOR, e venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.
4.Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca da aliança do SENHOR dos Exércitos, que habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus.
5.E sucedeu que, vindo a arca da aliança do SENHOR ao arraial, todo o Israel gritou com grande júbilo, até que a terra estremeceu.
6.E os filisteus, ouvindo a voz de júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam que a arca do SENHOR era vinda ao arraial.
7.Por isso os filisteus se atemorizaram, porque diziam: Deus veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Tal nunca jamais sucedeu antes.
8.Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
9.Esforçai vos, e sede homens, ó filisteus, para que porventura não venhais a servir aos hebreus, como eles serviram a vós; sede, pois, homens, e pelejai.
10.Então pelejaram os filisteus, e Israel foi ferido, fugindo cada um para a sua tenda; e foi tão grande o estrago, que caíram de Israel trinta mil homens de pé.
11.E foi tomada a arca de Deus: e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram.
12.Então correu, da batalha, um homem de Benjamim, e chegou no mesmo dia a Siló; e trazia as vestes rotas, e terra sobre a cabeça.
13.E, chegando ele, eis que Eli estava assentado numa cadeira, olhando para o caminho; porquanto o seu coração estava tremendo pela arca de Deus. Entrando, pois, aquele homem a anunciar isto na cidade, toda a cidade gritou.
14.E Eli, ouvindo os gritos, disse: Que alvoroço é esse? Então chegou aquele homem apressadamente, e veio e o anunciou a Eli
15.E era Eli da idade de noventa e oito anos; e estavam os seus olhos tão escurecidos, que já não podia ver.
16.E disse aquele homem a Eli: eu sou o que venho da batalha; porque eu fugi hoje da batalha. E disse ele: Que coisa sucedeu, filho meu?
17.Então respondeu o que trazia as notícias, e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve também grande matança entre o povo; e, além disso, também teus dois filhos, Hofni e Finéias, morreram, e a arca de Deus foi tomada.
18.E sucedeu que, fazendo ele menção da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, ao lado da porta, e quebrou-se-lhe o pescoço e morreu; porquanto o homem era velho e pesado; e tinha ele julgado Israel quarenta anos.
19.E, estando sua nora, a mulher de Finéias, grávida, e próxima ao parto, e ouvindo estas notícias, de que a arca de Deus era tomada, e de que seu sogro e seu marido morreram, encurvou-se e deu à luz; porquanto  as dores lhe sobrevieram.
20.E, ao tempo em que ia morrendo, disseram as mulheres que estavam com ela: Não temas, pois deste à luz um filho. Ela porém não respondeu, nem fez caso disso.
21.E chamou ao menino Icabode, dizendo: De Israel se foi a glória! Porque a arca de Deus foi tomada, e por causa de seu sogro e deu marido.
22.E disse: De Israel a glória é levada presa; pois é tomada a arca de Deus.