sexta-feira, 30 de setembro de 2016

7 de Maio

PROVÉRBIOS 14:28-29
28.NA MULTIDÃO do povo está a glória do rei, mas na falta de povo a ruína do príncipe.
29.O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura.

SALMO 105:37-45
37.E TIROU-OS para fora com prata e ouro, e entre as suas tribos não ouve um só fraco.
38.O Egito se alegrou quando eles saíram, porque o seu temor caíra sobre eles.
39.Estendeu uma nuvem por coberta, e um fogo para iluminar de noite.
40.Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu.
41.Abriu a penha, e dela correram águas; correram pelos lugares secos, como um rio.
42.Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abrão, seu servo.
43.E tirou dali o seu povo com alegria; e os seus escolhidos com regozijo.
44.E deu-lhes as terras dos gentios; e herdaram o trabalho dos povos;
45.Para que guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao SENHOR.


JOÃO 5:1-23
Veja Ap 16:5.
1.DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2.Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesta, o qual tem cinco alpendres.
Betesda: Casa de Misericórdia.
3.Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos, e  ressicados, esperando o movimento da água.
4.Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
5.E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6.E, Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7.O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8.Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
9.Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. e aquele dia era sábado.
10.Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito.
11.Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda.
12.Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda?
13.E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão.
14.Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
15.E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara.
16.E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado.
17.E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
18.Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
19.Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
20.Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que fez; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
21.Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
22.E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;
23.para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho,não honra o Pai que o enviou.

1 SAMUEL 1:1-28
1.HOUVE um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
2.E este tinha duas mulheres; o nome de uma era Ana, e o da outra Penina. E Penina tinha filhos, porém Ana nãos tinha.
3.Subia, pois, este homem, da da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.
4.E sucedeu que no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções a Penina, sua mulher, e a todos os seus, e a todas as suas filhas.
5.Porém a Ana dava uma parte excelente, porque amava a Ana, embora o SENHOR lhe tivesse cerrado a madre.
6.E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar, porque o SENHOR lhe tinha cerrado a madre.
7.E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do SENHOR, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia.
8.Então Elcana, seu marido, lhe disse: ana, por que choras? E por que não comes: E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
9.Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR.
10.Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.
11.E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esquecer, mas à tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
12.E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca.
13.Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.
14.E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
15.Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém  tenho derramado a minha alma perante o SENHOR.
16.Não tenha, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
17.Então respondeu Eli: Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.
18.E disse Ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.
19.E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceu a Ana sua mulher e o SENHOR se lembrou dela.
20.E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao SENHOR.
21.E subiu aquele homem Elcana com toda a sua casa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.
22.Porém Ana não subiu; mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então o levarei, para que apareça perante o SENHOR, e lá fique para sempre.
23.E Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer aos teus olhos; fica até que o desmames; então somente confirme o SENHOR a sua palavra. Assim ficou a mulher, e deu leite a seu filho, até que o desmamou.
24.E, havendo-o desmamado, tomou-o consigo, com três bezerros, e um efa de farinha, e um odre de vinho, e levou-o à casa do SENHOR, em Siló, e era o menino ainda muito criança.
25.E degolaram um bezerro, e trouxeram o menino a Eli.
26.E disse ela: ah, meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao SENHOR.
27.Por este menino orava eu, e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito.
28.Por isso também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido. E adorou ali ao SENHOR.

1 SAMUEL 2:1-21
1.ENTÃO, orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
2.Não há santo como o SENHOR, porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
3.Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança.
4.O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
5.Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
6.O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
7.O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exulta.
8.Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
9.Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
10.Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.
11.Então Elcana foi a Ramá, à sua casa; porém o menino ficou servindo ao SENHOR, perante o sacerdote Eli.
12.Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao SENHOR.
13.Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mão;
14.e enfiava-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita, e tudo quando o grafo tirava, o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15.Também antes de queimarem a gordura vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não receberá de ti carne cozida, mas crua.
16.E, dizendo-lhe o homem: Queime-se primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então ele lhe dizia:Não, agora a hás de dar, e, se não, por força a tomarei.
17.Era, pois, muito grande o pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto os homens desprezavam a oferta do SENHOR.
18.Porém Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
19.E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lha  trazia, quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual.
20.E Eli abençoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: O SENHOR te dê descendência desta mulher, pela petição que fez ao SENHOR. E voltavam para o seu lugar.
21.Visitou, pois, o SENHOR a Ana, que concebeu, e deu à luz três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR.

6 de Maio

PROVÉRBIOS 14:26-27
26.NO TEMOR do SENHOR há firme confiança e ele será um refúgio para seus filhos.
27.O temor do SENHOR é fonte de vida, para desviar dos laços da morte.
Estes dois versículos caracterizam um homem temente a Deus. (Genebra, ERA). Veja estudo sobre Temor de Deus

SALMO 105:16-36
16.CHAMOU a fome sobre a terra, quebrantou todo o sustento do pão.
17.Mandou perante eles um homem, José, que foi vendido por escravo;
18.Cujos pés apertaram com grilhões; foi posto em ferros;
19.Até ao tempo em que chegou a sua palavra; a palavra do SENHOR o provou.
20.Mandou o rei, e o fez soltar; o governador dos povos, e o soltou.
21.Fê-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fazenda;
22.Para sujeitar os seus príncipes a seu gosto, e instruir os seus anciãos.
23.Então Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cão.
24.E aumentou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.
25.Virou o coração deles para que odiassem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos.
26.Enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera.
27.Mostraram entre eles os seus sinais e prodígios, na terra de Cão.
28.Mandou trevas, e a fez escurecer; e não foram rebeldes à sua palavra.
29.Converteu as suas águas em sangue; e matou seus peixes.
30.A sua terra produziu rãs em abundância, até nas câmaras dos seus reis.
31.Falou ele e vieram enxames de moscas e piolhos em todo o seu termo.
32.Converteu as suas chuvas em saraiva, e fogo abrasador na sua terra.
33.Feriu as suas vinhas e os seus figueirais e quebrou as árvores do seus termos.
34.Falou ele e vieram gafanhotos e pulgão sem número.
35.E comeram toda a erva da sua terra, e devoraram o fruto dos seus campos.
36.Feriu também a todos os primogênitos da sua terra, as primícias de todas as suas forças.

JOÃO 4:43-54
43.E DOIS dias depois partiu dali, e foi para a Galiléia.
44.Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.
45.Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.
46.Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
47.Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.
48.Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
49.Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.
50.Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.
51.E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.
52.Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.
53.Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.
54.Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.

RUTE 2:1-23
1.E TINHA Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da família de Elimelelque. e era o seu nome Boaz.
2.E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela disse: Vai minha filha.
3.Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da família de Elimeleque.
4.E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: O SENHOR seja convosco. E disseram-lhe eles: O SENHOR te abençoe.
5.Depois disse Boaz a seu moço, que estava posto sobre os segadores: De quem é esta moça?
6.E respondeu o moço, que estava posto sobre os segadores, e disse: Esta é a moça moabita que voltou com Noemi dos campos de Moabe.
7.Disse-me ela: Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após os segadores. Assim ela veio, e desde pela manhã está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa.
Gavelas: Feixes (Mq 4:12)
8.Então disse Boaz a Rute: Ouves, filha minha; não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas moças.
9.Os teus olhos estarão atentos no campo que segarem, e irás após elas; não dei ordem aos moços, que não te molestem? Tendo tu sede, vai aos vasos, e bebe do que os moços tirarem.
10.Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra; e disse-lhe: Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?
11.E respondeu Boaz, e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste a tua sogra, depois da morte de teu marido; e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conheceste.
12.O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
13.E disse ela: Ache eu graça em teus olhos, senhor meu , pois me consolaste, e falaste ao coração da tua serva, não sendo eu ainda como uma das tuas criadas.
14.E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou.
15.E, levantando-se ela a colher, Boaz deu ordem aos seus moços, dizendo: Até entre as gavelas deixai-a colher, e não a censureis.
16.E deixai cair alguns punhados, e deixai-os ficar, para que os colha, e não a repreendais.
17.E esteve ela apanhando naquele campo até à tarde; e debulhou o que apanhou, e foi quase um efa de cevada.
18.E tomou-a, e veio à cidade; e viu sua sogra o que tinha apanhado, também tirou, e deu-lhe o que sobejava depois de fartar-se.
19.Então disse-lhe sua sogra: Onde colheste hoje, e onde trabalhaste? Bendito seja aquele que te reconheceu. E, relatou à sua sogra com quem tinha trabalhado, e disse: O nome do homem com quem hoje trabalhei é Boaz.
20.Então Noemi disse à sua nora: Bendito seja ele do SENHOR, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos remidores.
21.E disse Rute, a moabita: Também ainda me disse: Com os moços que tenho te ajuntarás, até que acabem toda a sega que tenho.
22.E disse Noemi a sua nora: Melhor é, filha minha, que saias com as suas moças, para que noutro campo não te encontrem.
23.Assim, ajuntou-se com as moças de Boaz, para colher até que a sega das cevadas e dos trigos se acabou; e ficou com a sua sogra.

RUTE 3:1-18
1.E DISSE-LHE, Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de buscar descanso, para que fiques bem?
2.Ora, pois, não é Boaz, com cujas moças estiveste, de nossa parentela? Eis que esta noite padejará a cevada na eira.
Padejar: Ato de separar da palha os grãos, depois de debulhados, jogando-os no ar com pás; os grãos do cereal caiam na eira, e o vento espalha a palha. (Is 41:16; Ver Agricultura)
3.Lava-te, pois, e unge-te, e veste os teus vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
4.E há de ser que, quando ele se deitar, notarás o lugar em que se deitar; então entrarás, e descobrir-lhe às os pés, e te deitarás, e ele te fará saber o que deves fazer.
5.E ela lhe disse: Tudo quanto me disseres, farei.
6.Então foi para a eira, e fez conforme a tudo quanto sua sogra lhe tinha ordenado.
7.Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando já o seu coração alegre, veio deitar-se ao pé de um monte de grãos; então veio ela de mansinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou.
8.E sucedeu que, pela meia noite, o homem estremeceu, e se voltou; e eis que uma mulher jazia a seus pés.
9.E disse ele: Quem és tu? E ela disse: Sou Rute, tua serva; estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o  remidor.
10.E disse ele: Bendita sejas tu do SENHOR, minha filha; melhor fizeste esta tua última benevolência do que a primeira, pois após nenhum dos jovens foste, quer pobre quer rico.
11.Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.
12.Porém agora é verdade que eu sou remidor, mas ainda outro remidor há mais chegado do que eu.
13.Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te redimir, bem está, que te redima; porém se não quiser te redimir, vive o SENHOR, que eu te redimirei. Deita-te aqui até amanhã.
14.Ficou-se, pois, deitada a seus pés até pela manhã, e levantou-se antes que pudesse um conhecer o outro, porquanto disse: Não se saiba que alguma mulher veio à eira.
15.Disse mais: Dá-me a capa que tens sobre ti, e segura-a. E ela a segurou; e ele mediu seis medidas de cevada, e lhas pôs em cima, então foi para a cidade.
16.E foi à sua sogra, que lhe disse: Como foi, minha filha? E ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fizera.
17.Disse mais: Estas seis medidas de cevada me deu, porque me disse: Não vás vazia à tua sogra.
18.Então disse ela: Espera, minha filha, até que saibas como irá o caso, porque aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio.

RUTE 4:1-22
1.E BOAZ subiu à porta, e assentou-se ali; e eis que o remidor de que Boaz tinha falado ia passando, e disse-lhe: Ó fulano, vem cá, assenta-te aqui. E desviou-se para ali, e assentou-se.
2.Então tomou dez homens dos anciãos da cidade, e disse: Assentai-vos aqui. E assentaram-se.
3.Então disse ao remidor: Aquela parte da terra que foi de Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que que tornou da terra dos moabitas, está vendendo.
4.E eu resolvi informar-te disso e dizer-te: Compra-a diante dos habitantes, e diante dos anciãos do meu povo; se hás de redimir, redime-a, e se não houver de redimir, declara-mo, para que o saiba, pois outro não há senão tu que a redima, e eu depois de ti. Então disse ele: Eu a redimirei.
5.Disse porém Boaz: No dia em que comprares a terra da mão de Noemi, também a comprarás da mão de Rute, a moabita, mulher do falecido, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herança.
6.Então disse o remidor: Para mim não a poderei redimir, para que não prejudique a minha herança; toma para ti o meu direito de remissão, porque eu não a poderei redimir.
7.Havia, pois, já de muito tempo este costume em Israel, quanto a remissão e permuta, para confirmar todo o negócio; o homem descalçava o sapato e o dava ao seu próximo; e isto era por testemunho em Israel.
8.Disse, pois, o remidor a Boaz: Toma-a para ti. E descalçou o sapato.
9.Então Boaz disse aos anciãos e a todo o povo: Sois testemunhas de que tomei tudo quanto foi de Elimeleque, e de Quliom e de Malom, da mão de Noemi.
10.e de que também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herança, para que o nome do falecido não seja desarraigado dentre seus irmãos e da porta do seu lugar, disto sois hoje testemunhas.
11.E todo o povo que estava na porta, e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o SENHOR faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Lia, que ambas edificaram a casa de Israel; e porta-te valorosamente em Efrata, e faze-te nome afamado em Belém.
12.E seja a tua casa como a casa de Perez (que Tamar deu à luz a Judá), pela descendência que o SENHOR ter der desta moça.
13.Assim tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; e ele a possuiu, e o SENHOR lhe fez conceber, e deu à luz um filho.
14.Então as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o SENHOR, que não deixou hoje de te dar remidor, e seja o seu nome afamado em Israel.
15.Ele te será por restaurador da alma, e nutrirá a tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do que sete filhos.
16.E Noemi tomou o filho, e o pôs ao seu colo, e foi sua ama.
17.E as vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E deram-lhe o nome de Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi.
18.Estas são, pois, as gerações de Perez: Perez gerou a Esrom,
19.e Esrom gerou a Rão, e Rao gerou a Aminadabe,
20.e Aminadabe gerou a Naasom, e Naasom gerou a Salmom,
21.e Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede,
22.e Obede gerou a Jesse, e Jessé gerou a Davi.


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

5 de Maio

PROVÉRBIOS 14:25 
25. A TESTEMUNHA verdadeira livra as almas, mas o que se desboca me mentiras é enganador.

SALMO 105:1-15
1.LOUVAI ao SENHOR, e invocai o seu nome; fazei conhecidas as suas obras entre os povos.
2.Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas.
3.Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao SENHOR.
4.Buscai ao SENHOR e a sua força; fuscai a sua face continuamente.
5.Lembrai-vos das maravilhas que fez dos seus prodígios e dos juízos da sua boca;
6.Vós, semente de Abraão, seu servo,  vós filhos de Jacó, seus escolhidos.
7.Ele é o SENHOR nosso Deus; os seus juízos estão em toda a terra.
8.Lembrou-se da sua aliança para sempre, da palavra que mandou a milhares de gerações.
9.A qual aliança fez com Abraão, e o seu juramento a Isaque.
10.E confirmou o mesmo a Jacó por lei, e a Israel por aliança eterna.
11.Dizendo: A ti darei a terra de Canaã, a região da vossa herança.
12.Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela;
13.Quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo;
14.Não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo: 
15.Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.

JOÃO 4:4-42
4.ERA-LHE necessário passar por Samaria.
5.Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
6.E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
7.Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8.Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9.Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
10.Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o qeu diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11.Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois tens a água viva?
12.És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13.Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
14.mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará ele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
15.Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
16.Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17.A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
18.porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
19.Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. 
20.Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
21.Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22.Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos por que a salvação vem dos judeus.
23.Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai  procura a tais que assim o adorem.
24.Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
25.A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias  (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
26.Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
27.E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se que estivesse falando com uma mulher, todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?
28.Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens:
29.Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?
30.Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.
31.E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.
32.Ele, porém, lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
33.Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém algo de comer?
34.Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.
35.Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
36.E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto pra a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
37.Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa.
38.Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
39.E muitos dos samaritanos daquele cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
40.Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
41.E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra.
42.E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.

JUÍZES 21:1-25
1.ORA, tinham jurado os homens de Israel em Mizpá, dizendo: Nenhum de nós dará sua filha por mulher aos benjamitas.
2.Veio, pois, o povo a Betel, e ali ficou até à tarde diante de Deus; e todos levantaram a sua voz, e prantearam com grande pranto,
3.e disseram: Ah! SENHOR Deus de Israel, por que sucedeu isto, que hoje falte uma tribo em Israel?
4.E sucedeu que, no dia seguinte, o povo, pela manhã se levantou, e edificou ali um altar; e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas.
5.E disseram os filhos de Israel: Quem de todas as tribos de Israel não subiu à assembleia do SENHOR? Por que se tinha feito um grande juramento acerca dos que não fossem ao SENHOR em Mizpá, dizendo: Morrerá certamente.
6.E arrependeram-se os filhos de Israel acerca de Benjamim, seu irmão e disseram: Cortada é hoje de Israel uma tribo.
7.Como havemos de conseguir mulheres para os que restaram deles, pois nós temos jurado pelo SENHOR que nenhuma de nossas filhas lhes daríamos por mulher?
8.E disseram: Há algumas das tribos de Israel que não subiram ao SENHOR a Mizpá? E eis que ninguém de Jabes-Gileade viera ao arraial, à assembleia.
9.Porquanto, quando se contou o povo, eis que nenhum dos moradores de Jabes-Gileade se achou ali.
10.Então a assembleia enviou para lá doze mil homens dos mais valentes, e lhes ordenou, dizendo: Ide, e ao fio da espada feri aos moradores de Jabes-Gileade, e às mulheres e aos meninos.
11.Porém isto é o que haveis de fazer: A todo o homem e a toda mulher que se houver deitado com um homem totalmente destruireis.
12.E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moças virgens, que não tinham conhecido homem; e as trouxeram ao arraial, a Siló, que está na terra de Canaã.
13.Então toda a assembleia enviou, e falou aos filhos de Benjamim, que estavam na penha de Rimom, e lhes proclamou a paz.
14.E ao mesmo tempo voltaram os benjamitas; e deram-lhes as mulheres que haviam guardado com vida, das mulheres de Jabes-Gileade; porém estas ainda não lhes bastaram.
15.Então o povo se arrependeu por causa de Benjamim; porquanto o SENHOR tinha feito brecha nas tribos de Israel.
16.E disseram os anciãos da assembleia: Que faremos acerca de mulheres para os que restaram, pois foram destruídas as mulheres de Benjamim?
17.Disseram mais: Tenha Benjamim uma herança nos que restaram, e não seja destruída nenhuma tribo de Israel.
18.Porém nós não lhes poderemos dar mulheres de nossas filhas, porque os filhos de Israel juraram, dizendo: Maldito aquele que  der mulher aos benjamitas.
19.Então disseram: Eis que de ano em ano há solenidade do SENHOR em Siló, que se celebra para o norte de Betel do lado do nascente do sol, pelo caminho alto que sobe de Betel a Siquém, e para o sul de Lebona.
20.E mandaram aos filhos de Benjamim, dizendo: Ide, e emboscai-vos nas vinhas.
21.E olhai, e eis aí as filhas de Siló a dançar em rodas, saí vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim.
22.E  será que, quando seus pais ou seus irmãos vierem a litigar conosco, nós lhes diremos: Por amor de nós, tende compaixão deles, pois nesta guerra não tomamos mulheres para cada um deles; por que não lhas destes vós, para que agora ficásseis culpados.
23.E os filhos de Benjamim o fizeram assim, e levaram mulheres conforme ao número deles, das que arrebataram das rodas que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas.
24.Também os filhos de Israel partiram dali, cada um para a sua tribo e para a sua família; e saíram dali cada um para a sua herança.
25.Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.

RUTE 1:1-22
1.E SUCEDEU que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos;
2.e era o nome deste homem Elimeleque, e o de sua mulher Noemi, e os de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá, e chegaram ao campos de Moabe, e ficaram ali.
3.E morreu Elimeleque, marido de Moemi; e ficou ela com os seus dois filhos,
4.os quais tomaram para si mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos.
5.E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
6.Então se levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe, porquanto na terra de Moabe ouviu que o SENHOR tinha visitado o seu povo, dando-lhe pão.
7.Por isso saiu do lugar onde estivera, e as suas noras com ela. E, indo elas caminhando, para voltarem para a terra de Judá.
8.disse Noemi à suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo.
9.O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram. 
10.E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo.
11.Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos?
12.Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos, 
13.esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim.
14.Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela.
15.Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; volta tu também após tua cunhada.
16.Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te, porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.
17.onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
18.Vendo Noemi, que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar.
19.Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade e comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi?
20.Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo Poderoso.
21.Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar, por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem feito mal.
22.Assim Noemi voltou, e com ela Rute a moabita, sua nora, que veio dos campos de Moabe; e chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas.

4 de Maio

PROVÉRBIOS 14:22-24
22.PORVENTURA não erram os que praticam o mal? mas beneficência e fidelidade haverá para os que praticam o bem.
23.Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.
24.A coroa dos sábios é a sua riqueza, a estultícia dos tolos é só estultícia.

SALMO 104:24-35
24.Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.
25.Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes.
26.Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar.
27.Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.
28.Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.
29.Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó.
30.Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.
31.A glória do SENHOR durará para sempre; o SENHOR se alegrará nas suas obras.
32.Olhando ele para a terra, ela treme; tocando nos montes, logo fumegam.
33.Cantarei ao SENHOR enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência.
34.A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no SENHOR.
35.Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.

JOÃO 3:22-36
22.DEPOIS disto foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judéia; e estava ali com eles, e batizava.
23.Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas, e vinham ali, e eram batizados.
24.Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão.
25.Houve então uma questão entre os discípulos de João e os judeus acerca da purificação.
26.E foram ter com João, e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele.
27.João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.
28.Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
29.Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.
30.É necessário que ele cresça e que eu diminua.
31Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.
32.E aquilo que ele viu e ouviu isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.
33.Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.
34.porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
35.O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.
36.Aquele que crê no filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.

JOÃO 4:1-3
1.E QUANDO o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
2.(Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),
3.deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.

JUÍZES 19:1-30
1.ACONTECEU também naqueles dias, em que não havia rei em Israel, que houve um homem levita, que, peregrinando aos lados da montanha de Efraim, tomou para si uma concubina, de Belém de Judá.
2.Porém a sua concubina adulterou contra ele, deixando-o, foi para a casa de seu pai, em Belém de Judá, e esteve ali alguns dias, a saber, quatro meses.
3.E seu marido se levantou, e foi atrás dela, para lhe falar conforme ao seu coração, e para tornar a trazê-la; e o seu moço e um par de jumentos iam com ele; e ela o levou à casa de seu pai, e, vendo-o o pai da moça, alegrou se ao encontrar-se com ele.
4.E seu sogro, o pai da moça, o deteve, e ficou com ele três dias; e comeram e beberam, e passaram ali a noite.
5.E sucedeu que ao quarto dia pela manhã, de madrugada, ele levantou-se para partir; então o pai da moça disse a seu genro: Fortalece o teu coração com um bocado de pão, e depois partireis.
6.Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e beberam; e disse o pai da moça ao homem: Peço-te que ainda esta noite queiras passá-la aqui, e alegre-se o teu coração.
7.Porém o homem levantou-se para partir; mas seu sogro o constrangeu a tornar a passar ali a noite..
8.E, madrugando ao quinto dia pela manhã para partir, disse o pai da moça: Ora, conforta o teu coração. E detiveram-se até já declinar o dia; e ambos juntos comeram.
9.Então o homem levantou-se para partir, ele, e a sua concubina, e o seu moço; e disse-lhe ser sogro, o pai da moça: Eis que já o dia declina e a tarde já vem chegando; peço-te que aqui passes a noite; eis que o dia já vai acabando, passa aqui a noite, e que o teu coração se alegre; e amanhã de madrugada levanta-te a caminhar; e irás para a tua tenda.
10.Porém o homem não quis ali passar a noite, mas levantou-se, e partiu, e chegou até defronte de Jebus (que é Jerusalém), e com ele o par de jumentos albardados, como também a sua concubina.
11.Estando, pois, já perto de Jebus,e tendo-se já declinado muito o dia disse o moço a seu senhor: Vamos agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus, e passemos ali a noite.
12.Porém disse-lhe seu senhor: Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel; mas iremos até Gibeá.
13.Disse mais a seu moço: Vamos, e cheguemos a um daqueles lugares, e passemos a noite em Gibeá ou em Ramá.
14.Passaram, pois, adiante, e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que é cidade de Benjamim.
15.E retiraram-se para lá, para passarem a noite em Gibeá; e, entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali passarem a noite.
16.E eis que um velho homem vinha à tarde do seu trabalho do campo; e era este homem da montanha de Efraim, mas peregrinava em Gibeá; eram porém os homens deste lugar filhos de Benjamim.
17.Levantando ele, pois, os olhos, viu a este viajante na praça da cidade, e disse o ancião: Para onde vais, e donde vem?
18.E ele lhe disse: Viajamos de Belém de Judá até aos lados da montanha de Efraim, de onde sou; porquanto fui a Belém de Judá, porém agora vou à casa do SENHOR; e ninguém há que me recolha em casa,
19.todavia temos palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e para  moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta.
20.Então disse o ancião: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão-somente não passes a noite na praça.
21.E levou-o à sua casa, e deu pasto aos jumentos; e, lavando-se os pés, comeram e beberam.
22.Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo a porta; e falaram ao ancião, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos.
23.E o homem, dono da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus, ora não façais semelhante mal, já que este homem entrou em minha casa, não façais tal loucura.
24.Eis que a minha filha virgem e a concubina dele vô-las tirarei fora; humilhai-as a elas, e fazei delas o que parecer bem aos vossos olhos; porém a este homem não façais essa loucura.
25.Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então aquele homem pegou da sua concubina, e lha tirou para fora; e eles a conheceram e abusaram dela toda a noite até pela manhã, e, subindo a alva, a deixaram.
26.E ao romper da manhã veio a mulher, e caiu à porta da casa daquele homem, onde estava seu senhor, e ficou ali até que se fez claro.
27.E, levantando-se seu senhor pela manhã, e abrindo as portas da casa, e saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar.
28.E ele disse: Levanta-te, e vamo-nos, porém ela não respondeu; então, levantando-se o homem a pôs sobre o jumento, e foi para o seu lugar.
29.Chegando, pois, à sua casa, tomou um cutelo, e pegou na sua concubina, e a despedaçou com os seus ossos em doze partes; e enviou-os por todos os termos de Israel.
30.E sucedeu que cada um que via aquilo dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje; ponderai isto, considerai e falai.

JUÍZES 20:1-48
1.ENTÃO todos os filhos de Israel saíram, e a congregação se ajuntou, perante o SENHOR em Mizpá, como se fora um só homem, desde Dã até Berseba, como também a terra de Gileade.
2.E os principais de todo o povo, de todas as tribos de Israel se apresentaram na congregação do povo de Deus; quatrocentos mil homens de pé que tiravam a espada.
3.(ouviram, pois, os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mizpá). E, disseram os filhos de Israel: Falai, como sucedeu esta maldade?
4.Então respondeu o homem levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite.
5.E os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cercaram a casa de noite; intentaram matar-me, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu.
6.Então peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e a enviei por toda a terra da herança de Israel; porquanto fizeram tal malefício e loucura em Israel.
7.Eis que todos sois filhos de Israel; dai aqui a vossa palavra e conselho.
8.Então todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós irá à sua tenda nem nenhum de nós voltará à sua casa.
9.Porém isto é o que faremos a Gibeá: procederemos contra ela por sorte.
10.E de todas as tribos de Israel, tomaremos dez homens de cada cem, e cem de cada mil, e mil de cada dez mil, para providenciarem mantimento para o povo; para que, vindo ele a Gibeá de Benjamim, lhe façam conforme a toda a loucura que tem feito em Israel.
11.Assim ajuntaram se contra esta cidade todos os homens de Israel, unidos como um só homem.
12.E as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, dizendo: Que maldade é esta que se fez entre vós?
13.Dai-nos, pois, agora aqueles homens, filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos, e tiremos de Israel o mal. Porém os filhos de Benjamim não quiseram ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel.
14.Antes os filhos de Benjamim se ajuntaram das cidades em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel.
15.E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das cidades, vinte e seis mil homens que tiravam a espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram setecentos homens escolhidos.
16.Entre este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra em um cabelo, e não erravam.
17.E contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que tiravam da espada, e todos eles homens de guerra.
18.E levantaram-se os filhos de Israel, e subiram a Betel; e consultaram a Deus, dizendo: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim: E disse o SENHOR: Judá subirá primeiro.
19.Levantaram-se pois, os filhos de Israel pela manhã, e acamparam-se contra Gibeá.
20.E os homens de Israel saíram à peleja contra Benjamim; e os homens de Israel ordenaram a batalha contra eles, ao pé de Gibeá.
21.Então os filhos de Benjamim saíram de Gibeá, e derrubaram por terra, naquele dia, vinte e dois mil homens de Israel.
22.Porém esforçou-se o povo, isto é, os homens de Israel, e tornaram a ordenar a peleja no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado.
23.E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o SENHOR até à tarde, e perguntaram ao SENHOR, dizendo: Tornar-me-ei a chegar à peleja contra os filhos de Benjamim, meu irmão? E disse o SENHOR: Subi contra ele.
24.Chegaram-se, pois, os filhos de Israel aos filhos de Benjamim, no dia seguinte.
25.Também os de Benjamim no dia seguinte lhes saíram ao encontro fora de Gibeá, e derrubaram ainda por terra mais dezoito mil homens todos dos que tiravam a espada.
26.Então todos os filhos de Israel, e todo o povo, subiram, e vieram a Betel e choraram, e estiveram ali perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia até à tarde; e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante o SENHOR.
27.E os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR (porquanto a arca da aliança de Deus estava ali naqueles dias;
28.e Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, estava perante ele naqueles dias), dizendo: Tornarei ainda a pelejar contra os filhos de Benjamim, meu irmão, ou pararei? E disse o SENHOR: Subi, que amanhã eu to entregarei na mão.
29.Então Israel pôs emboscadas em redor de Gibeá.
30.E subiram os filhos de Israel ao terceiro dia contra os filhos de Benjamim, e ordenaram a peleja junto a Gibeá, como das outras vezes.
31.Então os filhos de Benjamim saíram ao encontro do povo, e desviaram-se da cidade; e começaram a ferir alguns do povo, atravessando-os, como das outras vezes, pelos caminhos (um dos quais sobe para Betel, e o outro para Gibeá pelo campo), uns trinta dos homens de Israel.
32.Então os filhos de Benjamim disseram: Estão derrotados diante de nós como dantes. Porém os filhos de Israel disseram: Fujamos, e desviemo-los da cidade para os caminhos.
33.Então todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar, e ordenaram a peleja em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de Gibeá.
34.E dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram contra Gibeá, e a peleja se agravou; porém eles não sabiam o mal que lhes tocaria.
35.Então feriu o SENHOR a Benjamim diante de Israel; e destruíram os filhos de Israel, naquele dia, vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos dos que tiravam a espada.
36.E viram os filhos de Benjamim que estavam feridos; porque os homens de Israel deram lugar aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá.
37.E a emboscada se apressou, e acometeu a Gibeá; e a emboscada arremeteu contra ela, e feriu ao fio da espada toda a cidade.
38.E os homens de Israel tinha um sinal determinado com a emboscada, que era fazer levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça.
39.Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja; e já Benjamim começava a ferir, dos homens de Israel, quase trinta homens, pois diziam: Já infalivelmente estão derrotados diante de nós como na peleja passada.
40.Então a nuvem de fumaça começou a se levantar da cidade, como uma coluna; e, virando-se Benjamim a olhar para trás de si, eis que a fumaça da cidade subia ao céu.
41.E os homens de Israel viraram os rostos, e os homens de Benjamim, pasmaram; porque viram que o mal lhes tocaria.
42.E viraram as costas diante dos homens de Israel, para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou; e os que saíam das cidades os destruíram no meio deles.
43.E cercaram aos de Benjamim, e os perseguiram, e à vontade os pisaram, até diante de Gibeá, para o nascente do sol.
44.E caíram de Benjamim dezoito mil homens, todos estes sendo homens valentes.
45.Então viraram as costas, e fugiram para o deserto, à penha de Rimom; colheram ainda deles pelos caminhos uns cinco mil homens; e de perto os seguiram até Gidom, e feriram deles dois mil homens.
46.E, todos os que caíram de Benjamim, naquele dia, foram vinte e cinco mil homens que tiravam a espada, todos eles homens valentes.
47.Porém seiscentos homens viraram as costas, e fugiram para o deserto, à penha de Rimom; e ficaram na penha de Rimom quatro meses.
48.E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os feriram ao fio da espada, desde os homens da cidade até aos animais, até a tudo quanto se achava como também a todas as cidades, quantas acharam puseram fogo.

3 de Maio

PROVÉRBIOS 14:20-21
20.O POBRE é odiado até pelo seu próximo, porém os amigos dos ricos são muitos.
21.O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bem-aventurado.

SALMO 104:1-23
1.BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.
2.Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina.
3.Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento.
4.Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador.
5.Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum.
6.Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes.
7.À tua repreensão fugiram, a voz do trovão se apressaram.
8.Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste.
9.Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.
10.Tu, que fazes sair as fontes nos vales, as quais correm entre os montes.
11.Dão de beber a todo animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede.
12.Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos.
13.Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras.
14.Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão.
15.E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão fortalece o coração do homem.
16.As árvores do SENHOR fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que ele plantou.
17.Onde as aves se aninham; quanto à cegonha, a sua casa é nas faias.
18.Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refugio para os coelhos.
19.Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.
20.Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva.
21.Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.
22.Nasce o sol e logo se acolhem, e se deitam nos seus covis.
23.Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde.

JOÃO 3:1-21
1.E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2.Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que é Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3.Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4.Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura , tornar a entrar  no ventre de sua mãe, e nascer?
5.Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6.O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7.Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8.O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, nas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9.Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
10.Jesus respondeu, e disse-lhe: Te és mestre de Israel, e não sabes isto?
11.Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
12.Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
13.Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14.E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
15.Para que todo aquele que nele cré não pereça, mas tenha a vida eterna.
16.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu a seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
17.Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18.Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19.E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas oras eram más.
20.Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
21.Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

JUÍZES 17:1-13
1.E HAVIA um homem da montanha de Efraim, cujo nome era Mica.
2.O qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e de que também me falaste, eis que esse dinheiro está comigo; eu o tomei. Então lhe disse sua mãe: Bendito do SENHOR seja meu filho.
3.Assim restituiu as mil e cem moedas, de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao SENHOR, para meu filho fazer uma imagem de escultura e uma de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar.
4.Porém ele restituiu aquele dinheiro à sua mãe; e sua mãe tomou duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição, que ficaram em casa de Mica.
5.E teve este homem, Mica, uma casa de deuses; e fez um éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
6.Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos.
7.E havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita, e peregrinava ali.
8.E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho.
9.Disse-lhe Mica: Donde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde quer que achar conveniente.
10.Então lhe disse Mica: Fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o sustento. E o levita entrou.
11.E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e o moço lhe foi como um de seus filhos.
12.E Mica consagrou o levita, e aquele moço lhe foi por sacerdote, e esteve em casa de Mica.
13.Então disse Mica: Agora sei que o SENHOR me fará bem; porquanto tenho um levita por sacerdote.

JUÍZES 18:1-31
1.NAQUELES dias não havia rei em Israel; e nos mesmos dias a tribo dos danitas buscava para si herança para habitar; porquanto até àquele dia entre as tribos de Israel não lhe havia caído por sorte sua herança.
2.E enviaram os filhos de Dã, da sua tribo, cinco homens dentre eles, homens valorosos, de Zorá e de Estaol, a espiar e reconhecer a terra, e lhes disseram: Ide, reconhecei a terra. E chegaram à montanha de Efraim, até à casa de Mica, e passaram ali a noite.
3.E quando eles estavam junto da casa de Mica, reconheceram a voz do moço, do levita; e dirigindo-se para lá, lhe disseram: Quem te trouxe aqui? Que fazes aqui? E que é que tens aqui?
4.E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem contratado, e eu lhe sirvo de sacerdote.
5.Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que seguimos.
6.E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que seguis está perante o SENHOR.
7.Então foram-se aqueles cinco homens, e chegaram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela esta seguro, conforme ao costume dos sidônios, quieto e confiado; nem havia autoridade alguma do reino que por qualquer coisa envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidônios, e não tinham relação com ninguém.
8.Então voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol, os quais lhes disseram: Que dizeis vós?
9.E eles disseram: Levantai-vos, e subamos contra eles; porque examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa E vós estareis aqui tranquilos? Não sejais preguiçosos em irdes para entrar a possuir esta terra.
10.Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou nas mãos; lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra.
11.Então partiram dali da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens munidos de armas de guerra.
12.E subiram, e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá, então chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim.
13.E dali passaram à montanha de Efraim; e chegaram até a casa de Mica.
14.Então responderam os cinco homens, que foram espiar a terra de Laís, e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura e uma de fundição? Vede, pois, agora o que haveis de fazer.
15.Então se dirigiram para lá, e chegaram à casa do moço, o levita, em casa de Mica, e o saudaram.
16.E os seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, munidos com suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.
17.Porém subindo os cindo homens, que foram espiar a terra, entrara ali, e tomaram a imagem de escultura, o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam munidos com as armas de guerra.
18.Entrando eles, pois, em casa de Mica, e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
19.E eles lhe disseram: Cala-te, põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote É melhor ser sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel?
20.Então alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura; e entrou nomeio do povo.
21.Assim viraram, e partiram; e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si.
22.E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica, reuniram-se, e alcançaram os filhos de Dã.
23.E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram os seus rostos, e disseram a Mica: Que tens, que tanta gente convocaste?
24.Então ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e partistes; que mais me resta agora? Como, pois, me dizeis: Que é que tens?
25.Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que porventura homens de ânimo mau não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida, e a vida dos da tua casa.
26.Assim seguiram o seu caminho os filhos de Dã; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, virou-se, e voltou à sua casa.
27.Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito, e o sacerdote que tivera, e chegaram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram ao fio da espada, e queimaram a cidade a fogo.
28.E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom, e não tinham relações com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto de Bete-Reobe; depois reedificaram a cidade e habitaram nela.
29.E chamaram-lhe Dã, conforme ao nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís.
30.E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas até ao dia do cativeiro da terra.
31.Assim, pois, estabeleceram para si a imagem de escultura, que fizera Mica, por todos os dias em que a casa de Deus esteve em Siló.

2 de Maio

PROVÉRBIOS 14:17-19
17.O QUE se indigna à toa fará doidices, e o homem de maus intentos será odiado.
18.Os simples herdarão a estultícia, mas os prudentes serão coroados de conhecimento.
19.Os maus inclinam-se diante dos bons, e os ímpios diante das portas dos justos

SALMO 103:1-22
1.BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao santo nome.
2.Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
3.Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades,
4.Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,
5.Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
6.O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos.
7.Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.
8.Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade.
9.Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.
10.Não no tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades.
11.Pois assim como o céu está elevado acima da terra,  assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
12.Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
13.Assim como um pai se compadece de seus filhos. assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.
14.Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
15.Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce.
16.Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido.
17.Mas a misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos.
18.Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.
19.O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o ser reino domina sobre tudo.
20.Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra.
21.Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais o seu beneplácito.
22.Bendizei ao SENHOR, toas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao SENHOR.

JOÃO 2:1-25
1.E AO terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
2.E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
3.E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
4.Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chega a minha hora.
5.Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6.E estava ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
7.Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8.E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
9.E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (Não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
10.e disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11.Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
12.Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.
13.E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
14.E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.
15.E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas;
16.e disse aos que vendiam pombos; Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.
17.E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
18.Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto?
19.Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
20.Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias?
21.Mas ele falava do templo do seu corpo.
22.Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.
23.E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
24.Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia;
25.e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.

JUÍZES 15:1-20
1.E ACONTECEU, depois de alguns dias, que, na sega do trigo, Sansão visitou a sua mulher, com um cabrito, e disse: Entrarei na câmara de minha mulher. Porém o pai dela não o deixou entrar.
2.E disse-lhe seu pai: Por certo pensava eu que de todo a desprezavas; de sorte que a dei ao teu companheiro; porém não é sua irmã mais nova, mais formosa do que ela? Toma-a, pois, em seu lugar.
3.Então Sansão disse acerca deles: Inocente sou esta vez para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal.
4.E foi Sansão, e pegou trezentas raposas; e, tomando tochas, as virou cauda a cauda, e lhes pôs uma tocha no meio de cada duas caudas.
5.E chegou fogo às tochas, e largou-as na seara dos filisteus; e assim abrasou os molhos com a sega do trigo, e as vinhas e os olivais.
6.Então perguntaram os filisteus: Quem fez isto? E responderam: Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a sua mulher, e a deu a seu companheiro. Então subiram os filisteus, e queimaram a fogo a ela e a seu pai.
7.Então lhes disse Sansão: É assim que fazeis? Pois, havendo-me vingado eu de vós, então cessarei.
8.E feriu-os com grande ferimento, pernas juntamente com coxa; e desceu, e habitou na fenda da rocha de Etã.
9.Então os filisteus subiram, e acamparam-se contra Judá, e estenderam-se por Leí.
10.E perguntaram-lhes os homens de Judá: Por que subistes contra nós? E eles responderam: Subimos para amarrar a Sansão, para lhe fazer a ele com ele nos fez a nós.
11.Então três mil homens de Judá desceram até a fenda da rocha de Etã, e disseram a Sansão: Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós? Por que, pois, nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles.
12.E disseram-lhe: Descemos para te amarrar e te entregar nas mãos dos filisteus. Então Sansão lhes disse: Jurai-me que vós mesmo não me acometereis.
13.E eles lhe falaram, dizendo: Não, mas fortemente te amarraremos, e te entregaremos nas mãos deles; porém de maneira nenhuma te mataremos. E amarraram-no com duas cordas novas e fizeram-no subir da rocha.
14.E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do SENHOR poderosamente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que se queimaram no fogo, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
15.E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriou com ela mil homens.
16.Então disse Sansão: Com uma queixada de jumento, montões sobre montões; com uma queixada de jumento feri a mil homens.
17.E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a queixada da sua mão; e chamou aquele lugar Ramate-Leí.
18.E como tivesse grande sede, clamou ao SENHOR, e disse: Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação, morrerei eu pois agora de sede, e cairei na mão destes incircuncisos?
19.Então Deus fendeu uma cavidade que estava na queixada; e saiu dela água, e bebeu; e recobrou o seu espírito e reanimou-se; por isso chamou aquele lugar: A fonte do que clama, que está em Leí até ao dia de hoje.
20.E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.

JUÍZES 16:1-31
1.E FOI Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
2.E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos.
3.Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
4.E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale  de Soreque, cujo nome era Dalila.
5.Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.
6.Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7.Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
8.Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarraram-no com elas.
9.E o espia estava com ela na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força.
10.Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado.
11.E ele disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
12.Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E o espia estava na recâmara interior. Então as quebrou de seus braços como a um fio.
13.E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras, declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
14.E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então ele despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
15.Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não  estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.
16.E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias, com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte.
17.E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
18.Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo com eles o dinheiro.
19.Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
20.E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele.
21.Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho do cárcere.
22.E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi rapado.
23.Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
24.Semelhantemente, vendo-o o povo, louvava ao seu deus; porque dizia: Nosso deus nos entregou nas mãos  nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos.
25.E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, que brincava diante deles, e fizeram no estar em pé entre as colunas.
26.Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa para que me encoste a elas.
27.Ora estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o telhado havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar.
28.Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
29.Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra.
30.E disse Sansão: Morra eu, com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e horam mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida.
31.Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele julgou a Israel vinte anos.